quarta-feira, 14 de setembro de 2011


Ontem (13 de setembro), participei de mais uma atividade da greve do IFBA. Eles exibiram – na praça - o curta metragem “Vida Maria”. Uma animação (com duração de 8 min 34 seg), que nos faz refletir bastante em relação à mulher no meio social. Após mostrarem o vídeo, houve exposição de ideias a respeito da reflexão que o curta traz.
“Vida Maria: curta-metragem em animação, cujo personagem principal, Maria José, vê seus sonhos interrompidos ainda criança, já que precisa abrir mão das letras, dos estudos, para se dedicar ao trabalho. Ela cresce, conhece Antônio e se casa. Tem filhos, entre eles, Maria de Lourdes e aí mais um ciclo se repete: Maria José age com Lourdes justamente como sua mãe agiu, reproduzindo assim o seu passado. Esse filme retrata o cotidiano de muitas mulheres do nosso país que deixam o estudo de lado para se dedicar ao trabalho e a família.”
Esse vídeo me fez voltar a refletir sobre algumas coisas: A respeito desse ciclo que ocorre com as mulheres – principalmente as nordestinas; de ela ser tida como “incapaz” de ser além de uma dona-de-casa; do porquê, que ela mesma não interrompe este ciclo. Enfim, me trouxe muitas interrogações.
Há tempos a mulher é privada de várias coisas na sociedade. São pensamentos antigos e que as pessoas insistem em seguir. E o que me deixa mais triste, são as mulheres que aceitam e – pasmem – apoiam esse machismo. Talvez apoiem por medo, por já terem sofrido alguma violência; talvez por crescer escutando que as mulheres DEVEM obedecer a seus maridos; ou por crescer em um meio em que isso é NORMAL.
A mulher vem conseguindo anular alguns pensamentos que nem deveriam existir, conquistando cada vez mais espaço na sociedade. Conquistas essas, feitas com luta e uma vontade de mostrar que temos o mesmo direito que os  homens. E mesmo assim, ainda somos vistas como inferior, sendo que, na Constituição as leis são válidas para tod@s – independente do gênero. Devemos quebrar esse paradigma imposto, educando e mostrando às crianças. Dizendo as meninas que elas têm voz e mostrando aos meninos que mulher deve ser respeitada.
É comum o ser humano ser resistente à mudança, o que dificulta as ações, os movimentos de órgãos que GRITAM esses acontecimentos de repressão para o mundo, no intuito da população passar a agir de forma diferente. Isso é o que me incomoda, a não reação das pessoas, essa passividade, essa aceitação do que é imposto. Temos o mesmo direito de viver, de ser livre. A diferença - homem, mulher - está fisicamente, pois fazemos parte do mesmo meio.
Jessika de Sousa Macêdo

sexta-feira, 9 de setembro de 2011



Não, não tente me impedir
Vou, eu vou até o fim.
Fique aí se não quer estar ao meu lado
Venha comigo e te mostrarei o que é ser feliz.
Hey, pense bem no que quer para você
Minha decisão eu já tomei.
Aqui não fico mais!
Venha comigo e te mostrarei o que é ser feliz.
Vem, vamos trilhar nossos caminhos
Vamos nos libertar e ser mais felizes.
Já disse minha decisão
Aqui não fico mais.
Venha, fique ao meu lado
Te mostrarei o que é ser feliz!

Jessika de Sousa Macêdo.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Não há um dia em que não pense no que leva as pessoas, os brasileiros a terem tanta resistência em lutar por seus direitos. Talvez seja acomodação, talvez medo, talvez a falta de informação, ou até mesmo a junção disso tudo. 
Também sempre penso no porque que o poder público coloca tanta dificuldade em atender as necessidades do seu povo. Se eles estão lá para nos representar, porque não cumprir com o seu papel?! 
Por que que eles usam o dinheiro da nação para bens pessoais e não administram o dinheiro público de forma correta?! Me diz, me diz
São tantas as minhas indagações! Já tô é ficando doida o_O.
Ontem foi comemorado o dia da inDependência do Brasil. Um dia que deveria ser para a população colocar a mão na consciência e analisar o que tem ocorrido nos últimos tempos com o país. E não ver essa data como um feriado qualquer. Ver o que os eleitos estão fazendo, se estão cumprindo, fiscalizando, fazendo e executando projetos...ou jogando pôquer e tomando uísque.
A mídia também deveria ajudar a atiçar a criticidade das pessoas, mas a cada dia que passa ela vem deixando os telespectadores mais cegos e com menos criticidade, dando mais um pontinho aos políticos. É um verdadeiro complô das mídias, do poder público, das multinacionais contra a população. 
Me enoja tanto o que eles fazem com o país. Eles são realmente espertos. Fazem com que as pessoas tenham raiva de política, fiquem acomodadas e cegas para que possam fazer o que quiserem na administração do país. Então, para suprir as reais necessidades e acalmar os que começam a se exaltar, dão brinquedinhos tecnológicos, o modismo, notícias de comoção pública, enfim, distrações que tirem o foco delas. só rindo mesmo
Eu sempre sonho com todos indo às ruas fazendo protestos, fazendo uma GRANDE revolução. Mas, enquanto algumas pessoas ainda dormem, vou me consolando com as pequenas mesmo. Afinal, "O simples bater das asas de uma borboleta, pode causar um tufão do outro lado do mundo".

Jessika de Sousa Macêdo

domingo, 4 de setembro de 2011

Estudantes em luta!



Não somos baderneiros, nós somos responsáveis
Somos jovens em busca de uma melhor sociedade.
Nós somos corajosos, fazemos movimentos
E estamos querendo um governo com esclarecimento.
Andamos pelas ruas a favor da sociedade
Todos nós queremos uma educação de qualidade.
A gente luta com muita fé, a gente luta com convicção
Pois queremos as pessoas com a verdadeira informação.
Chega de bandidagem, chega de palhaçada
Somos militantes, temos a mente politizada.
Devíamos estar na escola, mas estamos nas ruas,
Estamos protestando. Governo a culpa é sua.

Jessika de Sousa Macêdo