domingo, 3 de junho de 2012

Vozes, ouço vozes a todo momento.
Vozes de ordem,
Vozes angelicais,
Vozes que me deixa confusa e angustiada.
Vozes que dá vontade de fugir,
De me esconder,
De começar uma nova história em outro lugar.
Mas ao mesmo tempo,
Vozes que me confortam,
Que me trazem a consciência com insanidade.
A consciência da insanidade.
Vozes que não se calam,
Vozes que não descansam,
Que estão a todo instante
E insistente em me lembrar
Quem eu sou,
O que eu quero e não quero,
Do que sou feita,
O que levarei e não levarei.
Insistente em me fazer gritar
Quem eu sou,
O que quero e não quero,
Do que sou feita,
O que levarei e não levarei.

Estou sentindo os dias mais pesados,
Mais angustiantes e claros.
Sinto-me mais cansada,
Mais irritada,
Mais sozinha.
E as vozes persistem em interferir.
Interferem em meu silêncio,
Em meus questionamentos deixados de lado,
Interferem em tudo.

Vozes, vozes que sussurram todos os dias.
Sinto a pressão de cada dia.


Jessika de Sousa Macêdo

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