terça-feira, 30 de maio de 2023

Ô seu moço
da fala doce,
em seus lábios têm mel?
Me diga quanto mais
de doce, senhor, há nesse céu?
Nessa boca azulada
nesses lábios carnudos
nessa língua de seda
há também um abelhudo.
Como que faz, seu moço,
pra abelha zumbiar
e só aparecer, seu moço,
quando chamada ela for?
Deixando o mel transbordar
dessa boca céu
que os ouvidos amansam
ao sentirem o mel.

Jessika de Sousa Macedo


amor é aquilo que quero expressar e não o faço. de alguma forma associei a algo proibido. sou agressiva, então. mostro o seu inverso, por vezes. o seu outro lado. chuto o pau da barraca por achar não poder abraçar, abrigar. brigo. com o outro. comigo. abrigo. do jeito que consigo. depois de passar por esse lugar de proibição. ele sai. ainda assim ele sai. ele é forte para ficar aqui preso. ele é muito para não transbordar. só queria que fosse uma resposta direta. sem passar pelo campo do proibitivo. na espontaneidade que tento camuflar. que sai entrecortada, trepidada, desajustada com aquilo que é.
tô tentando entender que não cabe aqui.
não de encaixar.
de não querer mesmo.
já tinha me dito isso antes.
ô teimosia,
ô insistência em acreditar naquilo que
não é visível.
enquanto a realidade tá que se esfrega
na minha cara.
me dizendo a todo momento.
não.
não quero você em meus dias.
não.
não quero você em minha vida.
não quero me relacionar com você.
e eu insisto,
fecho os olhos e finjo,
finjo tanto que acredito não ver
os seus nãos.
ô dificuldade!
que insistência é essa?
em acreditar no que não está visível?
em que momento viu ou vê esse sim?
não entendo e não enxergo de verdade.
onde está agora?
ela?
o sim?
o quero?
nada.
nem seu nome na boca dela
é pronunciado.
só vejo o não.
bem visível.
só vejo a distância também.
esses (agora) vejo bem.
você não?!
o que vê?

marte na 12 e falta de B12.

Jessika de Sousa Macedo

quinta-feira, 11 de maio de 2023

Os meus pensamentos fluem em rimas,
Palavras soltas que se combinam,
Numa dança suave de poesia,
Expressando toda a minha energia.
Cada verso é um pedaço de mim,
Uma história que não tem fim,
Uma reflexão que trago no peito,
Um sentimento que me faz sujeito.

Não é fácil expressar em rima,
Tudo aquilo que a alma estima,
Mas é na escrita que encontro voz,
E faço dos meus pensamentos algo grandioso.

Assim, vou seguindo a vida a rimar,
Deixando as palavras me levar,
E assim, quem sabe, possa inspirar,
Alguém a também se expressar.


(feita pela IA)