Acho que os encontros (com gente-consigo-, com bixo, com verde, com água, com coisas, com experiências..) abrem portas e a coragem de entrar, dar o primeiro passo, atravessar o medo e preconceito (acompanhada da autorresponsabilidade) nos levam em (pode nos levar a) lugares inimagináveis de gostosos.
Esse semestre foi muito disso.
Às vezes dá medo de continuar. Principalmente quando tento olhar para todo o caminho que ainda tem. E então me lembro que não tenho como ter certeza desse caminho. Só do que está aqui, próximo, e do que meu peito e corpo sussuram. E banhada nessas experiências e na confiança do reconhecimento de que dou conta de caminhar, continuo. Passo por passo.
Sobre essas dificuldades, estive pensando sobre os pre-conceitos que carregamos e nem percebemos. E algumas vezes, de alguns ligados a alguma característica ou momento que tivemos ou passamos e que esquecemos - o esquecimento do nosso próprio caminho percorrido.
Como é interessante atravessar esses lugares. E como pode ser acolhedor reconhecer no outro o lugar que um dia passamos.
É bom poder me ver novamente e recuperar esse lugar de humana. De gente. De boniteza. De que 'tá tudo certo'. De relaxamento. De força. De raiz.
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p.s.: portas que fazem sentido atravessar