Às vezes ainda acho que estou dentro da gaiola
Não estou, mas é como estivesse
Talvez as sensações de medo, de estar sendo vigiada, de não
poder voar
Tenham ficado registradas em meu corpo
Talvez meu corpo ainda pense que estamos
No espaço apertado
E não podemos respirar direito
Ele ainda não enxergou que é livre
Que podemos de verdade sair por aí sentindo a brisa nas
penas
Talvez ele não sabe o que fazer
Mas é só fazer o que se quer, querido corpo
Você é livre!
Jessika de Sousa Macedo
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