Essa história tinha dentro de si
toda potência de vida
que há em uma semente.
Que não vingou.
Ou o tempo é outro?
Eu não sei.
Todas respostas externas diretas
me vêm sem deixar dúvida.
Mas a semente continua fechada.
Sem se quer uma abertura
para a vida que há dentro
sair.
Parei de direcionar perguntas à semente.
Parei de clamar respostas e culpas aos
deuses, ao universo, à vida, a mim.
Esse é o lugar para aprender a seguir
sem uma resposta?
Essa é uma (grande) perda?
Essa é uma violência?
Essa é a resposta do trauma não
visto
a tempo (de quem?)?
Parei.
Parei de perguntar para seguir.
Parei.
Parei de olhar respostas externas
não vindas da semente.
Parei por aqui.
Para seguir.
Jessika de Sousa Macedo
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