quinta-feira, 14 de março de 2019

Ah, o amor!

Acho que agora entendi que eu não preciso do outro para sentir.
A alegria, o encantamento, o calorzinho delícia no peito moram aqui dentro.
E que o meu amor é meu.
Que esse amor que digo que sinto por ti sempre esteve em mim.
Talvez o “eu te amo” nasça do encontro do amor que tenho com o amor que você tem.
Talvez o “eu te amo” não seja exatamente para você e nem para mim.
Talvez ele seja para essa terceira pessoa que nasce a partir da gente.
E o “eu te amo” permanece por meio do nosso cuidado para com esse novo ser.
Não sei para você, mas sinto mais leveza ao internalizar isso.
Sinto que entendi porque esse amor ora declamado de forma pessoalizada traz sofrimento.
Focamos no outro e esquecemos do sentimento.
Tornamo-nos dependente do outro para poder sentir algo que já temos.
A partir do momento que ofereço o meu amor e recebo o seu não quer dizer que dependo de ti para sentir o amor.
Também não quer dizer que não te ame, mas quer dizer que amo e que por vontade e disposição escolhi me unir a você.
Quer dizer que vejo você.
Isso é complexo, mas faz muito sentido.
Sinto que também estou sentindo o porquê falam tanto para focarmos no amor.
Ele apenas é.
Acho que agora estou começando a sentir o que é esse tal de “amor livre” que sempre me chamou atenção.
E quando falo do amor falo de todos os tipos de amores.
Sinto que esse assunto dariam horas de conversa *pensativa*..

Se ame
Se perceba
Se sinta
Se entenda
Se acolha
Se aplauda
Se ponha
Se veja no outro
Deixe o amor fluir
E então
Ame
Perceba
Sinta
Entenda
Acolha
Aplauda
Seja
Permita que o outro
Se veja em você

Jessika de Sousa Macedo

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