segunda-feira, 18 de outubro de 2021

Morada

A caminho da ponte 
que me leva para casa. 
Uma pausa no coreto que 
meu olhar faz levantar. 
A copa das árvores que balançam 
parecendo dançar. 
Parecendo espanar as nuvens 
que ali passam. 
Um respiro em meio a esse 
trânsito maluco do centro da cidade. 
O antigo e o novo 
se encontram ali. 
A calma e a ferocidade também. 
O verde e a fumaça - oxigênio gás carbônico. 
De volta. 
A caminho da ponte 
que me leva para casa.
Ligando duas cidades diferentes.
Assim os antigos moradores 
diziam.
Numa cidade ou noutra.
Aqui ou acolá.
Há lar.

Jessika de Sousa Macedo

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